Hora do Empreendedorismo

Energia solar cresce no Brasil e se torna negócio promissor, afirma especialista

Representante da franquia SegEnergy Solar, Luciano destacou o crescimento do setor, as inovações tecnológicas e os diferenciais de sua empresa com sede em Feira de Santana.

21/05/2025 07h31
Energia solar cresce no Brasil e se torna negócio promissor, afirma especialista

No quadro Hora do Empreendedorismo do programa Jornal do Meio dia (Rádio Princesa FM), o empresário Luciano Portugal compartilhou sua trajetória e visão sobre o promissor mercado de energia solar no Brasil. Representante da franquia SegEnergy Solar, Luciano destacou o crescimento do setor, as inovações tecnológicas e os diferenciais de sua empresa com sede em Feira de Santana.

“É um prazer estar aqui falando sobre o setor, trazendo informações. Agradeço a oportunidade de divulgar nosso negócio e o mercado de energia, que hoje vai muito além da solar. Energia virou um negócio cheio de variáveis e soluções”, iniciou Luciano.

A SegEnergy Solar é uma franquia nacional com mais de 300 unidades. Segundo o empresário, a solidez e o suporte técnico oferecidos pelo grupo foram fundamentais para sua decisão de empreender no setor.

“O que me levou a trazer essa franquia foi justamente a robustez da empresa, o suporte, a confiabilidade e a experiência de mais de cinco mil instalações pelo país”, explicou.

Luciano destacou que, ao contrário do que muitos imaginaram com a chegada da taxação do sistema solar em 2023, os preços caíram drasticamente.

“Um sistema que eu comprei por R$ 118 mil em 2022, hoje é vendido por R$ 52 mil. Ou seja, menos da metade. Mesmo com as taxas, ainda é muito mais vantajoso investir agora do que antes”, afirmou.

Entre os principais diferenciais da SegEnergy Solar, ele aponta o suporte técnico centralizado em São José do Rio Preto (SP) e o compartilhamento de experiências entre os franqueados.

“Temos um corpo técnico preparado, aprendemos com os erros de muitos negócios e levamos essa experiência ao cliente. Isso reduz riscos e garante mais confiança.”

Luciano também destacou o enorme potencial da energia solar no Nordeste. “Temos um índice de radiação solar muito mais favorável que outras regiões do Brasil. Isso significa um retorno sobre o investimento mais rápido. Por exemplo, o que se faz aqui com 10 módulos, no Sul precisa de mais”, explicou.

Sobre os custos de um sistema, ele explica: “O principal é o kit — que inclui os módulos solares, inversores, cabeamento e estrutura de fixação. Além disso, há o custo da engenharia, instalação e integração com o sistema da Coelba.”

Luciano aposta alto nas inovações em baterias como o próximo grande salto no setor. “O futuro é a bateria. Elas estão ficando mais acessíveis, vão minimizar os custos com taxas e trazer mais autonomia. Em breve, teremos sistemas com geração e consumo no mesmo local, com menos dependência da rede.”

Ele também destacou que as baterias estão se tornando viáveis inclusive para quem já tem um sistema solar instalado. “Para quem está começando, o ideal já é investir em inversores híbridos, preparados para receber baterias no futuro.”

O empresário revela que o volume maior de clientes vem do setor residencial, mas o segmento comercial também tem forte presença.

“Empresas com alto consumo — como quem trabalha com câmaras frias ou muitos aparelhos de ar-condicionado — querem diminuir o custo fixo. E o sol é a melhor solução para isso.”

A conversa também abordou o mercado de carros elétricos e sistemas avançados de armazenamento.

“O carro elétrico vai ficar mais acessível. As baterias são similares às que usamos em sistemas solares, com até 6.000 ciclos de carga e 15 anos de garantia. Além disso, as baterias estacionárias do grupo Moura, que represento, também já estão disponíveis e são recicláveis.”

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