Ex-prefeito Colbert Filho lamenta morte de Divaldo Franco e relembra ligação familiar com o médium
O ex-prefeito relembrou com emoção o último encontro que teve com Divaldo, no dia 18 de setembro do ano passado
O ex-prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, lamentou a morte do médium e líder espírita Divaldo Franco, ocorrida na noite de terça=feira (13) aos 98 anos. Colbert compartilhou memórias pessoais e familiares que o ligam à trajetória de Divaldo, destacando a grandeza espiritual e humana do baiano reconhecido internacionalmente.
“Divaldo nasceu num parto feito pelo meu avô, o médico Francisco Martins da Silva, aqui em Feira de Santana. Durante muito tempo, meu avô atendeu a família de Divaldo. Além disso, ele foi colega do meu pai em uma escola municipal na cidade. Havia uma relação muito próxima entre eles, e eu, graças a Deus, também tive o privilégio de estar por perto dele em diversos momentos”, contou Colbert.
O ex-prefeito relembrou com emoção o último encontro que teve com Divaldo, no dia 18 de setembro do ano passado, durante o aniversário de Feira de Santana, quando o médium recebeu a “Glória do Mérito”, a maior honraria concedida pelo município.
“Foi um momento muito marcante. Ele estava com algumas dificuldades, mas fez questão de comparecer. Disse publicamente que estaria indo para um encontro de espíritas que acontecia na cidade naquele momento e revelou que estava sendo construída uma sede do Centro Espírita aqui em Feira, inspirada na Mansão do Caminho. Uma semente que, sem dúvidas, ele deixou muito bem plantada entre nós”, afirmou.
Reconhecido como uma das maiores figuras do espiritismo no Brasil e no mundo, Divaldo Franco teve obras traduzidas para diversos idiomas e foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2017. Para Colbert Filho, sua trajetória vai muito além da religião.
“Ele era um conferencista brilhante, era extremamente conhecido, respeitado e amado. Um espírito de luz. Um dos maiores baianos e brasileiros que já tivemos”, destacou.
Colbert também relembrou aspectos pessoais da vida de Divaldo, como sua ligação com Joana de Ângelis, espírito que o orientava nas psicografias, e suas relações com outras figuras históricas do espiritismo, como Chico Xavier.
“Divaldo foi irmão de João, que foi goleiro do Fluminense, e Paulo Franco, que foi delegado de polícia aqui em Feira. Uma grande figura, que agora certamente está rodeado de luz. Onde ele estiver, que continue a nos iluminar com sua luz e sua mensagem de paz”, concluiu.
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