Deputado propõe lei contra a camisa vermelha da Seleção Brasileira
Projeto pretende vetar benefícios públicos à equipe nacional em caso de uso de uniformes fora das cores da bandeira
A possível adoção de uma camisa vermelha e preta como uniforme número dois da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026 gerou forte reação política. O deputado federal Mauricio Marcon (Podemos-RS) apresentou um projeto de lei que pretende proibir o uso de uniformes com cores que não estejam presentes na bandeira do Brasil.
A proposta visa impedir que seleções ou atletas representando o país utilizem trajes fora dos padrões tradicionais. Caso descumprida, a medida prevê que o poder público e empresas vinculadas à União deixem de conceder benefícios à seleção.
“Protocolei um projeto de lei para VEDAR cor que não seja da nossa bandeira em uniformes esportivos de qualquer seleção que esteja representando o Brasil. Vão enfiar o vermelho no c*”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais.
Camisa vermelha e preta
A polêmica começou após o site especializado Footy Headlines divulgar que a nova camisa reserva do Brasil seria vermelha e preta — uniforme que seria produzido pela Nike em parceria com a Air Jordan, marca do ex-jogador de basquete Michael Jordan.
A camisa seria utilizada apenas na Copa do Mundo de 2026, sediada por Estados Unidos, Canadá e México.
Protestos políticos
Além de Marcon, outros nomes se manifestaram contra a mudança. Uma série de políticos criticaram a iniciativa e repudiaram a “quebra de tradição”. O apresentador Galvão Bueno, veterano em coberturas de Copa do Mundo, também afirmou que a medida “seria um crime”.
Caso a mudança seja confirmada, será a primeira vez que a seleção usará o vermelho como cor oficial em um torneio mundial.
*Com informações Bahia.ba